Cheguei novamente àquele ponto. Aquela escolha. Já passei uma vez por isso, não foi fácil, pensei tanto e resolvi tudo, até agora... Pois neste momento aconteceu tudo outra vez, e não posso deixar as coisas como estão, assim não dá, chegou definitivamente a altura de decidir o realmente fazer. Não há como voltar atrás, apenas esta decisão vai decidir o meu futuro. Tenho duas hipóteses, ou esqueço tudo, penso que até não significou nada, que nada valeu a pena, que não gostava assim tanto dele. Ou faço finalmente aquilo que nunca fiz, luto com tudo o que tenho, sem ter medo de sofrer com as consequências, pois não quero nem nunca quis que acabasse. O que irei fazer? Postas assim as coisas, a escolha parece tão simples. Simples agora, pois pensei tanto, não se tornou nada fácil, mas assim, vejo que a escolha era óbvia… Tenho a certeza do que quero, isso agora não há duvida, mas não garanto que seja fácil e que seja capaz de o fazer. Quero finalmente agir da maneira que penso, fazer tudo o que nunca fiz, tudo o que quero e sempre quis fazer, para conseguir um dia ser feliz. Como? Ainda não sei, são tudo meras palavras, planos que nunca sou capaz de por em prática. Falar assim, ‘escrever’, torna-se tão fácil em comparação com o que devia fazer, devia não, pois não devo, eu quero, mas não consigo e castigo-me tanto por isso. Agora nada parece nítido, não posso dizer como se costuma dizer ‘o tempo o dirá’, pois o tempo que tinha já lá vai, é tarde demais isso eu sei, mas será que ainda se pode aplicar a frase: ‘mais vale tarde que nunca?’ Espero ainda ter tempo. Pois se não tiver, não sei o que faça, estou totalmente perdida, sem rumo, sem destino…
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